Ao som do marulhar 🌊 e dos sonoros assobios das gaivotas, observo...
Além, um barco das artes das pescas, os homens e os tratores que insistem em fazer nova a sua velha arte xávega. Arte de antes do tempo do meu avô, pescador, e que já trazia às gentes peixe fresco do mar. Para os homens de pele salgada e rugas vincadas no bronzeado de trabalhar de sol a sol, aquele é o seu sustento, que lhes traz, mais que o que comer, também o que sonhar. Artesãos do mar, que não lhes falte o pão e que lhes seja dada a dignidade por se fazerem ao mar e agitarem as aves.
Não sei se por ter nascido perto do mar, nem sequer sei se é preciso encontrar razões para amar o mar, mas aqui, na praia, sou feliz. Aqui todas as cores e tonalidades de um verão que se aproxima de se fazer outono me parecem as mais belas, as mais nítidas, e o que vivo me é suficiente e me basta.
A correspondência do amor é o próprio amar. Talvez por isso, seja este apenas o início de uma carta de amor (para ti) 😍🥰❤️...