Já escrevi tantas cartas de amor, sobretudo à mão, e enviadas por correio... A maioria chegaram aos destinatários.
Também recebi cartas de amor, tantas...
Recebi músicas feitas para mim, nem só de cartas se faz a correspondência...
Mas há cartas que escrevi e não cheguei a enviar.... Ficaram como que guardadas num recanto só meu, tímidas por se fazerem ler...
Não são literárias, a literatura tem que chegar ao destinatário, de outra forma não passa de uma intenção de o ser...
A literatura começa no leitor, por isso seriam apenas cartas de amor vulgares, não fosse a invulgar verdade de as escrever sem as enviar.
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