Se o meu coração fosse uma janela
seria com vista para o mar. Mas o meu coração tem janelas , portas, passagens
secretas, esconderijos, esperanças, desilusões, é terra fértil de amor, é fogo
pulsante de paixão, também é sangue com sabor a mar e ar puro onde esvoaçam
borboletas.
Ah, se o meu coração fosse uma
janela… Mas o meu coração é uma casa inteira, é um planeta, é como a infinitude
do universo. Por isso, do meu coração, vêem-se também as estrelas.
Se quiséssemos situar no tempo o
início de uma história de amor quando seria esse momento? No dia em que um dos
intervenientes nasceu? Mas nesse dia o outro já existia? No dia em que os
tetravós de cada um se encontraram? Quando a vida na terra começou a surgir? O momento exato que proporciona o encontro de
amor é difícil de registar cronologicamente, assim como o espaço… Qual o local
na terra que terá dado início ao encontro amoroso entre um homem e uma mulher.
Ou será entre dois homens, ou duas mulheres? Ou entre um homem e várias mulheres
ou vice –versa, ou entre vários homens e várias mulheres. Em todas as histórias
de amor há sempre muitos envolvidos, quer se queira ou não, porque as pessoas
têm família, amigos, passado, e, quer se
queira quer não, as histórias de amor
mesmo que tenham o seu encontro de luz entre duas almas propagam-se em cascatas
de energia amorosa por todos aqueles que estiverem direta ou indiretamente
ligados aos apaixonados.
Gosto mesmo de histórias de amor,
sobretudo daquelas que falam mesmo de verdade, de esperança, de construção.
*De uma História de Amor em (re)construção
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